O gabinete de crise da Câmara Municipal de Braga está, desde sexta-feira, a ajudar com refeições e outros tipos de apoio 125 jovens de S. Tomé que vieram para Portugal frequentar uma escola de formação profissional em Amares.
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Com idades entre os 18 e os 21 anos, os jovens estão a viver em Braga e até os cursos de formação começarem têm que se sustentar com o dinheiro que trouxeram do seu país. "Só no final do primeiro mês de aulas é que começam a receber contrapartidas", disse ao JN João Medeiros, assessor da vereadora da Coesão Social na autarquia bracarense.
Urgência médica alerta
O alerta foi dado quando um dos jovens teve necessidade de recorrer a uma urgência médica e entrou em contacto com a Cruz Vermelha. Nessa altura, os técnicos com quem falou aperceberam-se das dificuldades e alertaram a autarquia. "Estamos a acompanhar os jovens até que eles recebam o primeiro pagamento, o que deverá acontecer na próxima semana", afirmou ainda João Medeiros.
Ao que tudo indica, os alunos estariam à espera que as turmas da escola de formação ficassem completas para que a formação se inicia-se e, passado um mês, recebessem a primeira bolsa.
A pedido da Autarquia de Braga, a associação Virar a Página está a garantir todas as refeições aos estudantes - que vieram para fazer formação em cabeleireiro, estética e comunicação. Há ainda outras entidades que estão a acompanhar os estudantes nos cuidados de saúde e com bens de primeira necessidade.
O JN tentou contactar a escola profissional, mas até ao momento não recebeu qualquer resposta.