A Câmara de Braga não pagou, no ordenado de abril, o subsídio de refeição a cerca de 450 funcionários que estão em casa, sem trabalhar. O Sindicato da Administração Local já protestou. "Pagaremos, se o Governo der indicações ao município sobre a legalidade do ato", diz o autarca local.
Corpo do artigo
12105560
O subsídio também não foi pago a várias dezenas de trabalhadores auxiliares das escolas que são contratados pela Câmara.
O não-pagamento da verba motivou já protestos, dirigidos à Câmara, do STAL-Sindicato dos Trabalhadores da Administração local e do organismo concelhio do PCP.
Em declarações ao JN, o presidente do Município, Ricardo Rio revelou que o subsídio não foi pago devido a uma orientação nesse sentido da Direção Geral da Administração Local. "Pagámos aos que estão a trabalhar, quer com presença física, quer em teletrabalho. Mas pagaremos tudo, com retroativos, se o parecer da Secretaria de Estado do setor disser que é legal fazê-lo", esclareceu.
O autarca salienta que "a Câmara não tem nenhum prazer em reduzir rendimentos aos seus funcionários, todos eles vítimas da crise da Covid-19", mas sublinha que "a decisão de os colocar em casa foi em seu próprio benefício".
"Aguardámos o parecer do Governo para agirmos em conformidade e no cumprimento da lei", garantiu.