Câmara de Famalicão pediu celeridade e bónus para trabalhadores despedidos da Coindu
A Câmara de Famalicão contactou as 25 maiores empresas têxteis do concelho, comunicando-lhes a disponibilidade para trabalhar dos 123 trabalhadores da Coindu que entretanto ficarão desempregados.
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Por outro lado, avançou o presidente da autarquia, Mário Passos, no final de uma reunião com um dos sindicatos que acompanha a situação, “sensibilizou” o Centro de Emprego para a necessidade de celeridade nas inscrições destes trabalhadores.
“Falamos com o Centro de Emprego para sensibilizar, o que aconteceu para que estas inscrições sejam rápidas”, adiantou o autarca, notando que, desta forma, os trabalhadores possam “beneficiar” rapidamente do subsídio de desemprego.
No mesmo sentido, o edil diz ter “sensibilizado” a Coindu para que as negociações com os trabalhadores fossem céleres e “porventura” tivessem um bónus na indemnização a que têm direito.
A Coindu, empresa de componentes para automóveis fechou a sua unidade de Arcos de Valdevez no final do ano passado, lançando 350 pessoas para o desemprego. Na altura, o administrador da empresa garantiu que não estavam em causa despedimentos na fábrica de Joane, mas 123 pessoas serão despedidas e 250 vão ficar em lay-off durante seis meses. A empresa evoca a crise no setor automóvel e a consequente redução de encomendas e falta de trabalho para recorrer a estes dois “procedimentos de reestruturação reorganizativa”.