A Câmara de Famalicão quer que PSP e GNR definam uma "interação protocolada" com planos de ação definidos para casos excecionais como foi o caso das agressões no Serviço de Urgência do hospital de Famalicão.
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Mário Passos, presidente da Câmara de Famalicão considera que a interação entre as duas forças policiais embota exista no dia a dia é "precária e pode evoluir muito mais".
"Neste caso podemos evoluir no que respeita à interação entre as forças de segurança. Temos a PSP a pouca distância do hospital e temos a GNR ainda mais próxima. Verificamos e podemos evidenciar e demonstrar que não houve interação senão tinha aparecido também a GNR", afirmou o autarca salvaguardando no entanto, que não tem informação concreta acerca da existência ou não dessa interação.
Considera contudo, que é necessário protocolar as interações entre estas duas forças policiais e definir planos de ação para estas situações "de exceção".
A mesma fonte avançou que a PSP "reforçou" a equipa de investigação criminal "para que os prevaricadores sejam punidos". Anunciou ainda que o conselho municipal de segurança que deverá reunir daqui a cerca de quinze dias vai "tirar conclusões sobre a segurança na sua globalidade" e "irá reivindicar mais meios não só para que estes casos de exceção mas também outros sejam acudidos em tempo oportuno".
Entretanto, Mário Passos adiantou que o sistema de videovigilância do hospital está em fase de modernização e notou ter-se disponibilizado para auxiliar nestes que outros pontos que a unidade de saúde precise.