Câmara de Gaia apresenta projeto para o antigo parque de campismo da Madalena
A Câmara de Gaia apresenta na segunda-feira o projeto para a transformação do antigo parque de campismo da Madalena no Ecoparque do Atlântico, um “espaço multifuncional e sustentável, de lazer e educação ambiental”.
Corpo do artigo
“Será desenvolvido com base nos princípios da sustentabilidade, acessibilidade inclusiva e manutenção da qualidade ambiental, promovendo o equilíbrio entre as atividades recreativas, culturais, desportivas e de conservação da natureza, tanto dentro da área de intervenção, como nos espaços contíguos, incluindo, ainda, a criação de um Centro de Juventude”, pormenoriza a autarquia.
Para o local chegou a estar anunciada a criação de um megaempreendimento de 700 milhões de euros, que iria ter empresas, instituições do Ensino Superior, serviços, comércio habitação e um hotel. O contrato foi anulado pela Câmara, alegando incumprimento dos promotores, que contestaram a decisão.
A autarquia avançou, então, para a criação de um grande parque urbano. Para idealizar o conceito do ecoparque da Madalena, o presidente da Câmara, Eduardo Vítor Rodrigues, revelou que iria ser contratado (por ajuste direto) Luís Alves, fundador do Cantinho das Aromáticas.
O antigo parque de campismo da Madalena, cujo contrato de concessão com a Orbitur também foi extinto entretanto, tem 24 hectares. O objetivo é construir um parque urbano público, o Ecoparque do Atlântico. Para isso, a tipologia dos terrenos no plano diretor municipal (PDM) teve de mudar para zona verde de equipamento, deixando de ser “área construtiva”.