Câmara de Grândola trava alojamentos turísticos entre Melides e Tróia
O turismo de sol e mar entre Melides e Tróia, em Grândola – que se apresentou ao mundo quando Madonna galopou a cavalo as areias finas da Comporta, em 2018 –, vai perder cerca de 7000 camas programadas em novos projetos para evitar a massificação e manter-se como um turismo de natureza, exclusivo a alguns bolsos.
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A medida surge na alteração do Plano Diretor Municipal (PDM), instrumento de gestão territorial da autarquia de Grândola, e “com o objetivo de travar o crescimento acelerado e desordenado e promover um turismo de natureza, equilibrado e sustentável entre o interior e a praia”, afirma ao JN António Figueira Mendes, presidente da autarquia grandolense.
Está prevista a redução imediata de cerca de 3500 camas turísticas, podendo esse número chegar às 7100, mediante acordos com construtores.