A Câmara Municipal de S. João da Madeira iniciou a entrega de dez Desfibrilhadores Automáticos Externos (DAE) a escolas do concelho com maior número de alunos. A medida visa reforçar a resposta a eventuais paragens cardiorrespiratórias e há já professores e assistentes operacionais com formação adequada.
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“O objetivo é tornar a cidade mais segura”, no que se refere à resposta aos acidentes cardíacos, explicou o presidente da autarquia, Jorge Vultos Sequeira.
O autarca lembrou que “os acidentes cardíacos são a principal causa de morte em Portugal” e reforçou a importância da intervenção rápida. “A proximidade destes equipamentos pode fazer a diferença entre a vida e a morte”, salientou.
O investimento ronda os 20 mil euros e inclui não só a aquisição dos dispositivos, como também a formação de pessoal para os operar. Vinte professores e assistentes operacionais já foram capacitados, estando previsto que esse número aumente para 80.
Com estes novos equipamentos, sobe para 15 o total de desfibrilhadores instalados em S. João da Madeira. Os primeiros cinco estão distribuídos por locais estratégicos da cidade, como equipamentos desportivos e o Centro de Arte da Oliva.
A iniciativa insere-se também na estratégia municipal de promoção da saúde, que inclui o programa “Primus”, desenvolvido em parceria com a Unidade Local de Saúde de Entre Douro e Vouga, com foco na prevenção de doenças cardiovasculares em escolas e empresas.
O coordenador da proteção civil municipal, Normando Oliveira, sublinhou a importância da rapidez de atuação em caso de paragem cardiorrespiratória. “O tempo de resposta é muito limitado”, frisou, acrescentando que a disponibilidade imediata de um DAE pode ser determinante na sobrevivência da vítima.