A Câmara Municipal de Vila Verde aprovou esta terça-feira a proposta do Orçamento e Grandes Opções do Plano para 2023, no valor de 44,5 milhões de euros, que se traduz "num reforço da capacidade de investimento para concretização de obras e captação máxima dos apoios comunitários, assegurando ainda uma maior intervenção social face à crise inflacionista".
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O documento foi aprovado pelos seis vereadores do PSD, tendo-se abstido o vereador do Chega, Fernando Feitor.
A presidente do executivo camarário, Júlia Fernandes, explica, em comunicado, que "os montantes previstos para obras e ambiente, educação e ação social - com um total que ascende 26 milhões de euros - absorvem a grande parte das verbas destinadas a investimento, comportando quase 60% do total do orçamento municipal para 2023".
A requalificação das vias de comunicação, o abastecimento de água e a ampliação da rede de saneamento mantêm-se como apostas prioritárias, num plano de ação que - salienta - abarca ainda a conclusão de diversos equipamentos públicos, como a Extensão de Saúde do Pico de Regalados, Casa dos Saberes e Sabores, Adega Cultural, Centro interpretativo do Artesanato em Cerâmica de Prado e a Ecovia do Homem-Cávado.
"O próximo ano ficará ainda marcado pelo avanço do Eixo Rodoviário Norte-Sul (ligando Soutelo ao parque industrial de Gême) e do Parque da Vila, pela requalificação de eficiência energética nas piscinas de Vila Verde e Prado, pelo reforço da capacidade de captação e tratamento de água. Estão ainda previstos mais quatro quilómetros na rede de água e em ligações de saneamento, assim como a ampliação do Parque Empresarial de Gême e a consolidação de áreas industriais", acrescenta.
Na opinião da autarca do PSD, "este orçamento assegura um conjunto de investimentos importantes em infraestruturas e equipamentos públicos para o desenvolvimento sustentável do concelho", numa opção estratégica que é conciliada com decisões que visam "proteger e apoiar as famílias perante as projeções pessimistas sobre a evolução das economias nacional e internacional".
As preocupações sociais do Município refletem-se também - anota - na política fiscal, com a opção pelas taxas mínimas legais e reduções ou até isenções sobre impostos. "Trata-se de um orçamento que reflete, de forma objetiva, a opção de colocar as pessoas como a grande prioridade e o centro das nossas preocupações, na construção de um concelho cada vez mais solidário, inclusivo, moderno e competitivo", afirma Júlia Fernandes.