A Câmara do Porto está a pressionar a empresa E-Redes para acabar com as falhas na iluminação da via pública. Filipe Araújo, vice-presidente da autarquia portuense, disse tratar-se de um assunto que "preocupa" o Município e a vereadora da CDU, Ilda Figueiredo, falou num "sentimento de insegurança".
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O tema foi debatido, esta segunda-feira, na reunião de Câmara. A falta de luz na via pública é uma questão que se vem arrastando no tempo e que está a preocupar os portuenses. Os partidos, nomeadamente PSD e CDU, denunciaram as falhas. Rui Moreira e os seus pares do Executivo partilharam a inquietação.
"É um problema que nos tem preocupado", conferiu Filipe Araújo. "Há dias, a Rua Guerra Junqueiro esteve às escuras. A situação foi solucionada com uma ação de urgência", concretizou, ao apontar um caso específico, acrescentando que está a ser exercida pressão sobre a empresa de energia E-Redes e que os serviços camarários estão a anotar as falhas.
O vereador do PSD, Vladimiro Feliz, questionou se o problema da falta de luz nas ruas terá a ver com a redução de pessoal por parte da E-Redes, mas a isso Filipe Araújo não soube responder. Afirmou tratar-se de uma situação alargada a "toda a cidade" e que a Câmara mantém "reuniões semanais" com E-Redes. "Não podemos dizer que estamos satisfeitos. Espero que dentro de pouco tempo a situação venha a ser normalizada", referiu, esperançado.
Ilda Figueiredo, da CDU, também pronunciou-se para dar voz às pessoas que vai encontrando na rua e que lhe falam num "sentimento de insegurança". A vereadora comunista avançou que numa recente "deslocação a Ramalde" testemunhou as falhas na iluminação pública.