Entrou em fase de acabamentos a construção dos primeiros fogos a custos controlados destinados a jovens que residam ou trabalhem no Montijo.
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As inscrições terminam este mês e autarquia vai ter que fazer uma selecção. Há mais candidatos do que casas.
"Muitos dos candidatos poderão não reunir os requisitos necessários. Vamos fazer uma avaliação e seleccionar as candidaturas. Caso sobrem fogos, estes entrarão no mercado livre", garantiu ao JN a presidente da Câmara do Montijo, Maria Amélia Antunes.
Segundo a autarca, os fogos destinam-se "preferencialmente a jovens até aos 35 anos, a título individual, ou a casais cuja soma de idades não ultrapasse os 65 anos, que residam ou trabalhem, com carácter de permanência, há mais de cinco anos, no concelho".
Foi em Junho de 2006 que a autarquia montijense resolveu assinar um protocolo com a Cooperativa de Habitação Casa Família, onde se comprometeu a ceder quatro lotes de terreno para a construção de 32 apartamentos a custos controlados, de três e quatro assoalhadas. As áreas são as mais variadas, mesmo em tipologias idênticas. Há T2 a partir dos 72 mil euros e T3 com 112 metros quadrados a 83 mil euros.
Na opinião da autarca, as casas, situadas na Avenida de Olivença, junto à praça de touros da cidade, não podiam estar mais bem localizadas. "Estão mesmo no centro do Montijo e os apartamentos são grandes e estão bem divididos, com qualidade. Ninguém diz que é habitação a custos controlados", faz questão de sublinhar Maria Amélia Antunes.
