A presidente da Câmara de Matosinhos remeteu para a Galp uma eventual venda da Refinaria de Leça da Palmeira a um privado para a manutenção da atividade. Nesta sexta-feira, Luísa Salgueiro garantiu que a Autarquia continua a trabalhar no desmantelamento.
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“A Câmara está a trabalhar com a Galp no sentido do desmantelamento da Refinaria. Se houver outra decisão terá que ser da responsabilidade da Galp”, considerou, esta sexta-feira, a presidente da Câmara de Matosinhos, à margem da apresentação de uma candidatura do Munícipio a Cidade Europeia do Desporto.
Luísa Salgueiro assegurou, contudo, desconhecer a proposta de um grupo inglês (Simpatrans Oil&Gas), que atua na área da compra e venda de petróleo e gás, para a compra por 285 milhões de euros e reabertura da Refinaria de Leça da Palmeira, conforme avançado pelo JN.
“Desconheço. Deve ser um assunto relacionado com a Galp e algum privado”, declarou apenas Luísa Salgueiro, recusando-se a fazer mais comentários sobre um eventual negócio, a concretizar-se, poderia colocar em causa um protocolo, assinado a 16 de fevereiro de 2022, entre a Galp, a Câmara Municipal de Matosinhos e a CCDR-N- Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte.
O protocolo de cooperação visa a criação nos terrenos da Refinaria de um polo universitário, em parceria com a Universidade do Porto, destinado à atração e retenção de jovens talentos e de um Innovation District, uma solução integrada assente num “ecossistema urbano, social e ambientalmente sustentável”, que prevê comércio e serviços, hotelaria, restauração, indústria 5.0, habitação, equipamentos culturais e de lazer, e um parque verde.