A segunda fase do Programa de Consumo Vigiado do Município do Porto vai arrancar com a entrega ao ICAD - Instituto dos Comportamentos Aditivos e Dependências, nesta sexta-feira, da unidade móvel que estará presente nas freguesias de Campanhã e do Centro Histórico.
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O auto de entrega e afetação da unidade móvel de consumo vigiado é assinado ao meio-dia, nos Paços do Concelho, pelo presidente da Câmara, Rui Moreira, pela secretária de Estado da Saúde, Ana Povo, e pelo diretor do ICAD, João Goulão.
Adquirida e adaptada pelo Município, a estrutura "será gerida pelo ICAD e iniciará a sua atividade com deslocações, numa primeira fase, nos territórios de Campanhã e da União de Freguesias do Centro Histórico", adianta a Autarquia, em comunicado, indicando que "a unidade móvel poderá, devido às suas características, mudar de localização em função da migração do consumo e tráfico de droga".
No mesmo documento, a Câmara explica que "o funcionamento da unidade móvel de consumo vigiado marca o início da segunda fase do Programa de Consumo Vigiado do Município do Porto, tendo a primeira correspondido à abertura, em 2022, da unidade amovível no Bairro da Pasteleira, que permanece em funcionamento". De acordo com a Autarquia, que refere que "já investiu 640 mil euros" no programa, "as duas unidades operarão numa lógica de proximidade, junto aos principais pontos de venda de droga na cidade".