Candidato do PS a Famalicão quer construir 600 casas em quatro anos
Construir 600 casas a custos controlados em quatro anos e promover a criação de um movimento cívico com o objetivo de construir um novo hospital no concelho são duas das principais propostas deixadas pelo candidato do PS à Câmara de Famalicão, Eduardo Oliveira.
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A cerimónia de apresentação, no Parque da Devesa, contou a presença do secretário-geral do partido, José Luís Carneiro, que sublinhou as virtudes de uma “alternativa sólida, assente em propostas concretas e num conhecimento real do território”.
Eduardo Oliveira que, em caso de vitória, quer construir 150 casas por ano no primeiro mandato. Um investimento a concretizar com recurso a financiamento do Portugal 2030. “O projeto será ainda apoiado por investimento municipal, com medidas complementares como a redução de tarifas e impostos, e a cedência de terrenos a custo zero a construtoras, mediante contratos de modelo cooperativo”, explica a candidatura.
“Famalicão vive uma enorme pressão no mercado da habitação. Temos de garantir que os jovens podem construir aqui a sua vida, que os mais velhos não são empurrados para as periferias e que as famílias têm alternativas dignas e seguras”, afirmou Eduardo Oliveira.
A outra grande aposta apresentada foi a criação de um movimento cívico para um novo hospital. “O objetivo será garantir melhores condições para utentes e profissionais, reforçando a qualidade dos cuidados de saúde no concelho”, assinalam os socialistas, alertando para “os impactos da saída do Hospital de Santo Tirso da esfera pública”.
A criação de um centro municipal geriátrico, o reforço da cooperação com instituições particulares de solidariedade social, mais vagas em creches e melhores condições na saúde, transportes e apoio ao comércio local através de um conselho estratégico empresarial foram outras propostas elencadas pelo candidato do PS.
“Temos uma proposta responsável e mobilizadora, com soluções para a habitação acessível, para a saúde, para o envelhecimento digno, para os transportes e para o desenvolvimento económico. Famalicão precisa de um novo tempo político, mais próximo e mais participativo”, afirmou Eduardo Oliveira. v