Feira na Alfândega do Porto conta com quase meia centena de expositores. Entrada livre até 13 de setembro.
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Descobrir novas tendências e procurar mobiliário para completar a decoração da sua nova casa. Foi com esta vontade em mente que Fátima Magalhães visitou ontem a Capital do Móvel, uma feira de mobiliário instalada na Alfândega do Porto até ao próximo domingo. Com o mote "Móveis que são a sua casa", a organização espera atrair 15 mil visitantes durante os nove dias de feira.
O certame conta com quase meia centena de fabricantes nacionais, sendo a maioria da zona de Paços de Ferreira e arredores. É o caso da Kuatrus, a empresa gerida há cerca de duas décadas por Tiago Ferreira, os dois irmãos e a mãe. Instalada em Paredes, a marca está presente na Capital do Móvel há 15 anos. Ontem, no expositor, mostrava-se um pouco de tudo: desde almofadas a um quarto decorado a preceito.
"Esta feira é uma mais-valia para todas as empresas porque é uma forma de estarem presentes, de se mostrarem e de comunicarem com os clientes", refere Tiago Ferreira.
Ao lado, no expositor da Móveis Jota Barbosa, Samuel Santiago partilha da mesma opinião. O empresário de Paços de Ferreira crê que o certame mostra a "força" e "resiliência" do setor ao enfrentar a crise provocada pela pandemia.
"Temos de estar presentes para ser vistos e lembrados. Neste momento, podemos mostrar a um maior número de pessoas, num espaço só, aquilo que somos capazes de fazer", frisa.
No que toca à decoração, Samuel Santiago não tem dúvidas de que "o confinamento levou a que as pessoas olhassem para a casa de uma maneira diferente". Há uma maior aposta no conforto e na funcionalidade. "Não podemos fugir ao facto de as pessoas passarem tanto tempo em casa e perceberem que precisam de um escritório ou que a varanda pode ser um espaço ao ar livre para ter um bocado de ar puro", explicou.