Com os maiores clientes de portas encerradas, a carne maronesa sofreu um forte revés com a pandemia de Covid-19, como reconhece Luís Pereira, presidente da Associação de Criadores do Maronês, com sede em Vila Real. Para contornar a crise e para estar mais próxima do consumidor, a instituição aderiu à plataforma "Alimente quem o alimenta".
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"Sofremos uma quebra na ordem dos 95 por cento, pois o nosso principal mercado era a restauração", explicou Luís Pereira. O presidente da Associação de Criadores do Maronês revelou que existe uma "grande dificuldade em comercializar a carne maronesa" e que desde meados de março não têm "comercializado quase nenhuns vitelos", devido ao encerramento dos restaurantes. "Posso dizer que estamos a vender só 5 por cento, ou seja, as quebras rondam os 95 por cento", reafirmou.
Para contornar estes obstáculos, Luís Pereira referiu que os criadores levavamalguns dos animais abatidos para consumo próprio e outros ficaram para venda na sede da associação, que por estes dias apenas vende ao público às quintas e sextas-feiras.
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