Até 6 de janeiro, a casa do Pai Natal fica situada no n.º 99 da Rua de Timor, em Ermesinde, Valongo, e muitas têm sido as crianças que inebriadas pela magia da época vão lá colocar cartas com os pedidos de presentes e até chamam pelo velhote das barbas brancas.
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Motivos que deixam os moradores, Teresa Costa, 31 anos, e João Nunes, de 28, "completamente em êxtase" ou não fossem eles verdadeiros apaixonados por esta época.
Segundo Teresa, desde que foram morar para esta casa, há quatro anos, que alimentam este gosto por decorarem tudo a preceito. E a cada novo ano, tentam sempre "fazer mais e melhor".
Para isso, tiram férias na última semana de novembro e contam até com a ajuda de amigos. Este ano não foi exceção e além das luzes que ligaram no primeiro dia deste mês, João lembrou-se de colocar uma caixa de correio do Pai Natal à porta. E qual não foi o espanto, quando logo no dia um receberam cartas.
"Temos mais de 30, daqui de Ermesinde, mas também de Rio Tinto (Gondomar), Gaia e até de Matosinhos", contou Teresa, entusiasmada com a adesão.
Segundo referiu João, "de todas as cartas recebidas até ao próximo dia 20, vão ser sorteadas três, a cujos autores vão ser entregues presentes".
Vizinhos contagiados
Por conta desta "loucura" pelo Natal, Teresa conta que já adiaram uma saída de casa porque tinham crianças, acompanhadas pelos pais, à porta" e não podiam, "de repente sair da Casa do Pai Natal para não quebrar a magia".
Já na véspera do último feriado, "Teresa e João foram surpreendidos pela presença de um grupo, com crianças, "por volta das 22.30 horas e a chover a chamar pelo Pai Natal".
Por conta disso, o casal tem ainda a preocupação de todas as noites ter as persianas fechadas "para não estragar a magia".
Sendo certo que a conta da luz chega a duplicar neste mês, João salienta que "todas as luzes são LED e controladas por relógios para ligarem e desligarem de forma automática".
Teresa refere que desde que começaram a decorar a casa, também outros vizinhos "ganharam-lhe o gosto e passaram a ter as casas iluminadas". "É uma espécie de contágio", disse, a sorrir.
Já no interior, quem tem oportunidade de subir à Casa do Pai Natal, existe também uma aldeia decorada, que é diferente todos os anos.