
Junta de Águas Santas avança com a reabilitação da casa mortuária da freguesia
Foto: Câmara Municipal da Maia
A casa mortuária de Águas Santas, na Maia, estará fechada cinco meses, para obras de reabilitação. A empreitada, que começou há dias, foi adjudicada por 95,5 mil euros (mais IVA). Serão criados dois espaços para velórios, modernizados os WC e implementadas soluções energéticas mais eficientes e sustentáveis.
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"A intervenção tem como finalidade reabilitar o edifício proporcionando um ambiente mais digno, acolhedor e reservado, assegurando às famílias a privacidade e serenidade devidas no momento de despedida dos seus entes queridos", diz a Junta de Freguesia de Águas Santas.
"Por se tratar de um equipamento da Junta utilizado para velórios, procurámos garantir alternativas dignas durante o período da obra. A Paróquia do Corim, a Junta de Freguesia de Pedrouços e a Junta de Freguesia de Milheirós aceitaram, desde o primeiro momento, acolher as nossas famílias antes do depósito no cemitério de Águas Santas", explicou o presidente da Junta, Miguel dos Santos, nas redes sociais. "De forma adicional, e após decisão da Paróquia de Águas Santas, estará também disponível o Salão Paroquial para realização de sessões fúnebres enquanto decorre a obra. Esta solução não tinha sido considerada inicialmente devido ao uso frequente do espaço por crianças e famílias nas atividades catequéticas", acrescentou.
A coligação PSD/CDS já tinha criticado o facto de a obra ter sido anunciada três dias antes das autárquicas pela junta gerida pelo PS, que acabaria por ganhar as eleições de outubro passado. E denunciou também a falta de diálogo com a paróquia sobre as obras, que obrigariam as famílias a fazerem os funerais em freguesias vizinhas.
"Após a nossa denúncia pública e contacto direto com as agências funerárias e com a Paróquia de Águas Santas, foi finalmente alterada a comunicação oficial da Junta de Freguesia de Águas Santas relativamente ao encerramento temporário da casa mortuária. Recorde-se que, na sua primeira versão, a Junta informava expressamente que as cerimónias fúnebres passariam a realizar-se nas freguesias vizinhas de Pedrouços e Milheirós, bem como na Paróquia do Corim, consoante a disponibilidade das respetivas capelas mortuárias - informação que causou legítima indignação junto da população e das agências funerárias locais", apontou, também nas redes sociais, o líder da coligação PSD/CDS, Ivo Ribeiro.
"Somente após a nossa intervenção direta e a ação concertada da Paróquia e das agências funerárias, é que o presidente da Junta foi forçado a rever a sua posição e a alcançar um entendimento com a Paróquia de Águas Santas, passando agora o comunicado a referir o apoio do salão paroquial, garantindo assim que as cerimónias fúnebres se mantenham na nossa freguesia", acrescentou.

