Associação do Porto de Paralisia Cerebral reabilitou habitação para utentes poderem fazer as tarefas domésticas quotidianas. Instituição também ajuda a adaptar espaços.
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A porta está aberta, mas Alexandra faz questão de parar à entrada e experimentar a campainha acessível para quem vive sentado numa cadeira de rodas, como esta utente da Associação do Porto de Paralisia Cerebral (APPC), instituição que tem uma casa adaptada onde é possível dar os primeiros passos na difícil escalada da independência.
Aos 30 anos, os movimentos tolhidos pela paralisia cerebral que a limita desde a nascença, Alexandra Durães está à procura de emprego - é formada em secretariado - e sonha conquistar alguma independência para poder viver com o namorado numa casa que seja só deles. Frequenta desde o início deste mês a Independent Vision Domus (IVD), um projeto que, como explica a terapeuta ocupacional Sandra Oliveira, "já existia desde 1989 para trabalhar competências e autonomia" dos utentes e que foi agora melhorado e modernizado.