O incêndio que deflagrou, esta quinta-feira, numa moradia em Tomar destruiu completamente o edifício, tendo as chamas provocado "danos muito graves" na estrutura.
Corpo do artigo
"O incêndio terá começado na cozinha e a senhora, de 49 anos, que estava na cave, só se apercebeu quando sentiu o cheiro a fumo. Ainda tentou apagar as chamas, mas já nada conseguiu fazer, tendo chamado os bombeiros", disse à agência Lusa a vice-presidente da Câmara de Tomar (Santarém), Filipa Fernandes.
Segundo a autarca, a mulher, que "estava sozinha" em casa quando o incêndio deflagrou, foi transportada ao hospital "devido a inalação de fumos", mas "não corre perigo de vida".
Filipa Fernandes relatou ainda que o interior da habitação ficou "completamente destruído e inabitável", com o calor das chamas a provocar "danos muito graves" na estrutura do edifício.
Além da mulher que ficou ferida, residiam na casa o marido, que já tinha saído para trabalhar, e dois filhos, estudantes.
"Estamos a fazer o levantamento das necessidades, a nível de bens ou de alojamento, e perceber se vão para casa de familiares ou se precisam de um local para ficar, que o município disponibilizará a esta família, caso necessitem. Nesta casa não podem ficar, mas também não vamos deixar que lhes falte nada", disse Filipa Fernandes.
Em declaração à Lusa cerca das 10 horas, fonte do Comando Sub-regional do Médio Tejo da Proteção Civil disse que "o alerta para incêndio em habitação unifamiliar em Casal da Segurança, na União de Freguesias de São João Baptista e Santa Maria Dos Olivais, em Tomar, foi dado às 9.05 horas".
Segundo a informação disponível às 13.30 horas no portal da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, o incêndio entrou em fase de resolução às 11.50 horas, mas estava ainda a mobilizar 26 operacionais, apoiados por nove veículos.