Família angolana encontrada morta em casa, três dias depois de deixarem de ser vistos na vila do concelho de Almeida. Alerta foi dado por uma vizinha que se deslocou à GNR. A guarda pediu depois aos bombeiros para fazer a abertura de porta
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Quando os bombeiros de Almeida, alertados pela GNR, forçaram hoje a entrada na casa escondida atrás de uma vivenda na Rua Lazareto, em Vilar Formoso, depararam-se com a tragédia que temiam: pai, mãe e dois filhos mortos.
Franklino, de 33 anos, Joana, de 30, José, de sete, e Artur, de quatro, “estavam no quarto da esquerda, onde também havia um pequeno fogareiro tombado com brasas já frias”, conta ao JN o comandante dos Bombeiros de Almeida, Francisco Martins. Os corpos da família angolana “estavam num estado de rigidez cadavérica de quem estaria morto há dois ou três dias”, acrescenta. E o braseiro pode estar na origem dos óbitos. “Tudo indica que a causa da morte foi a inalação de monóxido de carbono”, adiantou ao JN fonte da PJ da Guarda, que esteve no local.