Investimento de 260 mil euros pretende reduzir o risco de quedas. Em seis meses houve oito acidentes.
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A Câmara de Terras de Bouro e o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) assinaram ontem um protocolo de colaboração técnica e financeira para colocar no terreno um projeto que prevê a construção de um miradouro e o reforço das condições de segurança junto à cascata de Fecha de Barjas, conhecida como cascata do Tahiti, no Gerês. A expectativa das duas entidades é que a obra, avaliada em 260 mil euros, esteja pronta a tempo do próximo verão e permita reduzir o número de acidentes. Este ano, até ao final de setembro, sete pessoas ficaram feridas e uma morreu após quedas naquele local.
“Mesmo tendo muita vigilância e colocado sinalização a indicar os perigos, percebemos que isso não chegava e que era necessário agir rapidamente para reforçar a segurança em torno da cascata”, explicou ontem o presidente da Câmara de Terras de Bouro, Manuel Tibo, à margem da assinatura do protocolo com o ICNF, numa cerimónia presidida pelo secretário de Estado da Conservação da Natureza e Florestas, João Paulo Catarino.