
A empresa de transformação de carnes Carmonti, no Montijo, que ficou destruída, no sábado, na sequência de um incêndio, garantiu, esta terça-feira, a manutenção dos cerca de 230 postos de trabalho e disse estar à procura de instalações alternativas.
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"Os postos de trabalho estão assegurados, porque a empresa pretende prosseguir a laboração, embora se saiba que nos próximos meses as condições serão mais difíceis e a produção poderá ser reduzida. No entanto, com o esforço de todos pretende-se minimizar as consequências", explicou fonte oficial da empresa, numa resposta escrita enviada à agência Lusa.
A Carmonti acrescentou que, nesta fase, "procura as melhores soluções", sublinhando que, "em breve, serão encontradas instalações alternativas que assegurarão toda a produção durante o período de restauro".
Sobre a ampliação prevista da fábrica, a qual iria criar mais uma centena de postos de trabalho, a empresa esclareceu que "tudo será redimensionado e alvo de adaptações face à situação criada".
Segundo a Carmonti, as causas do incêndio "são ainda indeterminadas, estando os peritos a fazer as respetivas avaliações, e a Polícia Judiciária e as companhias de seguros a controlar as investigações".
No combate às chamas, que deflagraram pelas 21 horas de sábado, estiveram envolvidos 70 bombeiros do Montijo e de concelhos vizinhos, além do apoio da Força Aérea Portuguesa, que tem uma base junto à fábrica.
