CDU defende o aumento da oferta de ligações da Comboios de Portugal (CP) e quer saber se o Governo está a considerar essa possibilidade.
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O grupo parlamentar da CDU questionou o Ministério da Infraestruturas e Habitação sobre o chumbo, pela Infraestruturas de Portugal (IP), do projeto que visava colocar em operação um metro ligeiro, entre Guimarães e Lordelo, na linha de férrea que liga a cidade ao Porto e que é, atualmente, usada apenas pelas composições da CP. A CDU defende uma solução que passe pelo “reajuste” da operação da CP e critica a possibilidade de concessionar o serviço a privados.
Como o JN noticiou, anteriormente, a IP deu um parecer negativo à hipótese de usar a linha férrea para criar um serviço de metro ligeiro, para servir a zona Sul do concelho de Guimarães. A possibilidade foi colocada em cima da mesa pelo professor Álvaro Costa (UP), a quem o Município encomendou um estudo sobre o futuro da mobilidade. O presidente da Câmara, Domingos Bragança, em várias ocasiões defendeu esta solução.
Perante a inviabilização desta solução para o descongestionamento do trânsito no eixo servido pela EN 105, a CDU quer que a IP disponibilize o parecer sobre o metro ligeiro no troço Guimarães - Lordelo. A CDU quer também que o Governo esclareça se houve algum contacto com a CP sobre a criação deste serviço de transporte. “A proposta da autarquia consiste em colocar na mesma linha outro operador, potencialmente para entregar a concessão a privados, inclusive com o afastamento da CP”, critica. Por isso, a CDU quer saber se está a ser considerado o aumento da oferta “no âmbito da empresa pública ferroviária”.