A polémica em torno das imagens do "Magalhães" aguçou a curiosidade de muitos que ontem assistiram ao desfile carnavalesco em Torres Vedras.
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Aquele que desde há muito, asseguram os promotores, é o carnaval mais português de Portugal, passou a ser agora "o carnaval mais censurado e (des)censurado do país". António Esteveira admite que a polémica "ajudou na publicidade" e "motivou a elaboração à última hora de máscaras alusivas ao facto".
Segundo o responsável pela Promotorres, empresa municipal que produz o evento, "ontem [anteontem] atingimos o recorde de entradas pagas no corso nocturno (11.506) e hoje [ontem] prevemos um número muito superior, que entre participantes (4.500) e público "pode chegar às 20 mil pessoas".
A meia hora do desfile já o rectângulo de 1200 metros se encontrava cheio. "Não é hábito estar tanta gente, por isso a polémica ajudou e bem", disse o presidente da Câmara, Carlos Miguel.
Em Loures, milhares de foliões encheram as principais ruas para assistir ao desfile de mais de 1200 participantes e 15 carros alegóricos, tendo como tema uma viagem de Portugal à Rússia, passando por vários países europeus.
As avenidas junto ao mar em Sesimbra encheram-se de gente para ver passar milhares de foliões. Seis escolas de samba e três grupos de bateria animaram as ruas.