O edifício que, em tempos, foi a Adega Cooperativa de Paredes ganhou uma nova roupagem e é agora um espaço cultural de excelência que se vai dar a conhecer ao público na noite deste sábado, às 21 horas, com um concerto da Orquestra da Fundação Calouste Gulbenkian.
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O Centro Cultural de Paredes, a inaugurar neste sábado, foi concebido por Rui Dinis e Henrique Marques do ateliê Spaceworkers e um dos imperativos da sua conceção foi que preservasse “a memória coletiva” de um edifício icónico e o mais alto edifício da cidade. “O nosso projeto era criar um equipamento cultural que continuasse com a memória que as pessoas tinham deste local, mantendo geometricamente as parecenças com o que existia, com nuances que fazem toda a diferença e lhe conferem a modernidade que é exigida a este tipo de equipamentos”, explicou Henrique Marques.
A base de trabalho foi “um elemento identitário da Adega”, a forma da sua cobertura, com entradas de luz. Depois, foi “migrar esse elemento para a nova arquitetura, fazendo uma ponte com o passado, preservando a memória”, referiu Rui Dinis. O antigo cais de entrada da Adega foi também mantido e é agora a porta de entrada que dá as boas vindas aos visitantes do Centro Cultural de Paredes.