O Modatex - Centro de Formação Profissional da Indústria Têxtil, Vestuário, Confeção e Lanifícios - vai ter um novo polo em Guimarães, numa instalação que é apoiada pela Câmara Municipal. Embora as obras no novo espaço, que ficará no estádio D. Afonso Henriques, ainda não estejam concluídas, o centro já integrou ações de formação no seu plano de atividades, de 2022, para esta unidade da cidade berço.
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O centro de Guimarães está vocacionado para cursos e formações de base tecnológica para o setor da indústria têxtil e do vestuário (ITV). Estes são orientados tanto para jovens, que fazem a sua formação inicial, como para ativos empregados e desempregados, numa perspetiva de "upskilling" e "reskilling".
Em Guimarães, o foco será nas áreas criativas, de organização, desenvolvimento de produto, comércio internacional, marketing digital de moda, e-commerce e "styling". Estão também em plano ações no domínio da modelação de vestuário, com suporte em sistema digital CAD, para construção dos moldes.
Além disso, haverá formação nas vertentes comercial, de logística e distribuição. As ações a instalar em Guimarães são cursos de especialização tecnológica, que conferem uma qualificação de nível 5, pós-secundária, mas não superior, ou formações que permitem obter a equivalência ao 12. º ano.
Câmara apoia pagamento da renda
O MODATEX instala-se, na cidade berço, ao abrigo de um protocolo com a Câmara Municipal que lhe permitirá ter instalações, no estádio D. Afonso Henriques, uma zona central da cidade.
O Município aluga o espaço ao Vitória Sport Clube, por cinco mil euros e cede-o ao Centro de Formação Profissional com uma contrapartida de dois mil euros. "A escolha deste espaço foi feita pelo MODATEX. A renda que o Vitória estabeleceu, do ponto de vista do projeto que tem, não era sustentável. Mas, como o local era estratégico, entendemos apoiar com a parte complementar da renda", justifica o presidente da Câmara, Domingos Bragança.
José Manuel Castro, diretor do MODATEX, refere que o centro tem, desde há anos, uma forte ligação com o tecido empresarial da região e que "as novas áreas do têxtil são cruciais para o sucesso futuro do ITV ".