Construído de raiz, numa zona nobre da vila de Sátão, o novo centro de saúde, que abre esta segunda-feira as portas a 14 mil utentes, era reclamado há vários anos. A autarquia espera que os acessos à capital de distrito não demorem tanto.
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"Ainda não me informaram sobre o funcionamento da nova unidade. Mas se continuar a drenar os casos mais agudos para o Hospital de S. Teotónio, em Viseu, como é natural que aconteça, visto tratar-se de um hospital central, é bom que as obras na Estrada Nacional (EN) 229 arranquem quanto antes", avisa Alexandre Vaz, presidente da Câmara Municipal de Sátão (CMS).
O autarca sustenta que a ligação do seu concelho à capital de distrito faz-se, em situação normal, num quarto de hora. "Mas com os buracos e o movimento de veículos existente, a viagem pode lavar 40 minutos. O que para um doente é muito tempo", acrescenta Alexandre Vaz, que espera que o início das obras de requalificação da EN229, anunciado para a primeira semana de Fevereiro, se concretize.
O novo centro de saúde servirá uma população inscrita de cerca de 14 mil utentes, repartida entre as extensões do Avelal e de Lamas de Ferreira de Aves.
Investimento de quase 1,2 milhões de euros, a construção do novo edifício obedeceu a um modelo arquitectónico de Unidade de Saúde Familiar (USF), que "privilegia a acessibilidade e o conforto, optimizando as condições de trabalhos dos seus profissionais", afirma em comunicado a Administração Regional de Saúde do Centro.
A unidade possui gabinetes para oito médicos, além de outros espaços, e terá serviço de enfermagem ao domicílio.
"O actual centro de saúde tem cerca de 30 anos. Mas, apesar de não ser velho, revelou várias fragilidades desde que abriu", diz Alexandre Vaz, satisfeito com a nova unidade.
A CMS colaborou com a obra através da cedência de terreno, construção de acessos, passeios, instalação de um PT (posto de transformação eléctrica), muros e jardins. "Fizemos o que estava ao nosso alcance", conclui o edil.