O processo começou em 1978. Teve muitos avanços e recuos. Agora, finalmente, o centro histórico de Vila do Conde vai ser classificado. Da planta final, sai a Azurara, as avenidas de expansão balnear e a envolvente do Forte de S. João.
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Ficam o casco velho, as igrejas da Matriz e da Misericórdia, toda a beira-rio, o Mosteiro e o Aqueduto, a Capela do Socorro. “É, acima de tudo, o reconhecimento de uma cidade que soube cuidar da sua história”, frisa o presidente da Câmara, Vítor Costa, satisfeito por ver chegar ao fim um “calvário” de 46 anos. A partir de agora, todas as obras na área delimitada carecem de parecer do Património Cultural.
As primeiras plantas, de 1978, envolviam uma extensa área, que ia desde o Forte de S. João ao Mosteiro e de Azurara à chamada Quinta do Engenheiro Carvalho. “Do ponto de vista do património edificado não fazia muito sentido”, explica Vítor Costa. A verdade é que a classificação nunca foi publicada em Diário da República e tudo não passaram de intenções. Em 1986, há uma nova tentativa. O processo ter-se-á perdido no antigo IPPAR - Instituto Português do Património Arquitectónico.