O incêndio que deflagrou sexta-feira em Carva, Murça, e se alastrou a Perafita, já no concelho de Alijó, queimou uma área de cerca de 1100 hectares de mato, floresta, alguns castanheiros e pasto, segundo o presidente da câmara.
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O fogo sofreu duas fortes reativações e voltou a entrar em fase de resolução na segunda-feira ao final da tarde, permanecendo pelas 10.40 horas de hoje no terreno, segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), 98 operacionais, apoiados por 28 viaturas e três meios aéreos.
O presidente da Câmara de Murça, Mário Artur Lopes, disse à agência Lusa que, desde às 14.30 horas de sexta-feira, este incêndio consumou cerca de 1100 hectares, nos dois concelhos do distrito de Vila Real, advertindo que se mantém preocupações com reativações.
As "condições extremas de calor e vento" foram uma grande dificuldade no combate a este fogo que lavrou em área de mato, floresta (pinheiros e eucaliptos), atingindo ainda zona de pasto para os animais, hortas e zona de souto.
O fogo deflagrou em Carva, na União de Freguesias de Carva e Vilares, progrediu para a área de Asnela e, depois, no alto da serra das Madorras dividiu-se para Perafita e Fiolhoso, sem que tenha colocado em risco as aldeias.
Sem outros grandes incêndios nesta zona do país, verificou-se uma grande mobilização de meios, terrestres e aéreos, chegando a estar em ação 14 meios aéreos neste teatro de operações.
Mário Artur Lopes fez questão de destacar o excelente trabalho desenvolvido por todos os operacionais envolvidos no combate, desde bombeiros, militares da GNR ou elementos do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF).
Este incêndio entrou em resolução no sábado, tendo sofrido uma reativação ao início da tarde desse dia, voltando a entrar em fase de resolução no sábado à noite.
Na segunda-feira já tinha sido dado como estando em conclusão, depois em vigilância e, pelas 16:00, sofreu uma nova reativação, que ficou resolvida pelas 20 horas.