César Vasconcellos Navio foi eleito, este sábado, presidente da Comissão Política Concelhia do Porto do CDS, numa votação com elevada participação. "Aumentar o número de eleitos no município e nas freguesias" e fazer com que o CDS "volte a ser a terceira força política da cidade" são objetivos.
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Quanto ao nome do candidato às próximas autárquicas no Porto, diz que a decisão será tomada por proposta do presidente do partido, Nuno Melo, após audição das estruturas locais. "Ainda não há um candidato escolhido, não conheço nenhum nome que esteja em cima da mesa", garante.
Liderando a única lista que se apresentou às eleições, o novo presidente da Comissão Política Concelhia adianta que o projeto do CDS Porto para os próximos dois anos tem como objetivo "aumentar o número de eleitos no município e nas freguesias, mantendo a força e e a importância do partido na cidade".
Entre os dirigentes eleitos para a governação do CDS no Porto contam-se igualmente Isabel Menéres Campos, presidente da Mesa da Assembleia, e Raquel Castello-Branco, Patrícia Rapazote, Pedro Pires de Lima Guerreiro e Pedro Aragão, como vice-presidentes.
"O CDS está ao serviço da cidade há quase 24 anos, com uma participação ativa na governação do concelho, cujo trabalho e resultados estão à vista de todos. A cidade cresceu, de forma sustentável, em várias áreas. Hoje temos uma melhor cidade", afirma César Vasconcellos Navio. "Sei que temos bons quadros no Porto, que estão ao serviço do partido e que também contamos com a disponibilidade e o apoio da JP. Aliás, temos elementos da JP na Comissão Política Concelhia", referiu.
O CDS integra o executivo municipal desde o primeiro mandato liderado por Rui Moreira, estando representado na vereação da câmara e por diversos membros na Assembleia Municipal e nas juntas e uniões de freguesia, liderando, nomeadamente, em Ramalde e em Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde.
A liderança da Concelhia tem no seu horizonte as eleições autárquicas de 2025, a respeito das quais "o CDS tem naturais e legitimas expectativas". César Vasconcellos Navio, assumindo estar "empenhado em manter a relevância do CDS nos destinos da cidade", adianta que "ainda não há um candidato escolhido, não conheço nenhum nome que esteja em cima da mesa. Eu sou um institucionalista, há um regulamento autárquico, pelo que as escolhas serão propostas e aprovadas pelos vários órgãos do partido e na altura devida".
No caso do Porto, o candidato do CDS será aprovado pela Comissão Executiva, por proposta do presidente do partido, Nuno Melo, após audição das respetivas estruturas locais. "As regras estão bem definidas no regulamento autárquico aprovado, por unanimidade, no último conselho nacional do CDS", defende César Navio.
"Aumentar o número de eleitos do CDS quer no município quer nas juntas e uniões de freguesia" é, segundo o líder da Concelhia, um "passo importante para "fazer com que o CDS volte a ser a terceira força política da cidade, tal como tem acontecido nas últimas décadas".