<p>Ao final da tarde, nos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC), esperava-se a chegada de dois helicópteros com feridos, mas a dificuldade em levantar voo provocada pelas condições atmosféricas (céu muito nublado e chuva) levou a uma mudança de planos, sendo o transporte feito por via terrestre, adiantou fonte dos HUC.</p>
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Essas dificuldades levaram também a que uma mulher de 51 anos, com queimaduras em cerca de 30% do corpo, e inicialmente preparada para ser transportada de helicóptero para Lisboa, tomasse o rumo para Coimbra, por via terrestre. A doente seria posteriormente transferida para Lisboa após ser estabilizada em Coimbra. Segundo a directora do Serviço de Urgência dos HUC, Isabel Fonseca, a decisão de transferir esta vítima para Coimbra partiu do Centro de Orientação de Doentes Urgentes.
Às 21 horas, eram sete os feridos na unidade: para além da mulher com queimaduras, havia um homem na casa dos 20 anos, com uma contusão pulmonar (transportado para os Cuidados Intensivos) e cinco feridos ligeiros. Segundo Isabel Fonseca, nenhum corria risco imediato de vida, mas inspiravam cuidados. Eram ainda esperados mais cinco sinistrados, três com suspeita de traumatismo crânio-encefálico e dois com ferimentos nos membros. "Estão a chegar gradualmente. Vêm triados de hospitais da zona e vão para unidades específicas", explica Isabel Fonseca.
Próximo dos HUC, o Hospital Pediátrico recebeu três crianças: uma de três anos com ferimentos na cara provocados por estilhaços (que se encontrava estável), uma de quatro com um traumatismo facial (na Unidade de Cuidados Intensivos), e uma terceira, vinda de Viseu, com suspeita de traumatismo abdominal.