Aumentar o sentimento de segurança dos cidadãos, prevenir a criminalidade e identificar alguns suspeitos de crime são as bases que fundamentam a instalação de um sistema de videovigilância na cidade de Castelo Branco.
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O protocolo foi assinado esta segunda-feira, entre a Câmara Municipal albicastrense, que vai suportar todo o investimento, podendo rondar os 100 mil euros, e o Comando Distrital da PSP, a quem compete operar o sistema, com agentes formados para esta função específica. Atendendo aos passos burocráticos que se impõem (concurso público e devidas autorizações) o sistema não entrará em funcionamento em menos de um ano.
Os índices da criminalidade, sobretudo a violenta e grave, registados em Castelo Branco não justificam esta medida, porque é uma tipologia de crime muito residual, ao contrário dos crimes contra o património, que têm persistido, com prejuízo para o erário público.
“Muitas vezes, e de forma gratuita, destroem-se canteiros, arrancam-se sinais de trânsito e danificam-se outras estruturas que fazem parte do mobiliário urbano”, avança o presidente da Câmara, Leopoldo Rodrigues, que justifica que este sistema se enquadra na política de segurança desenhada para o município, tendo já sido instalados, noutra vertente, Desfibrilhadores Automáticos Externos (DAE) em vários pontos da cidade.
Santarém foi o município no qual Castelo Branco se inspirou, mas o comandante da PSP, o superintendente Rafael Marques, recorda que o pioneiro (e que já vai na terceira fase) é o da Amadora, onde está documentado que “depois da implementação da videovigilância, a criminalidade violenta e grave diminuiu drasticamente, com grande aceitação por parte da sociedade civil”.