Porto e Lisboa já avançam com projetos para retirar fios “mortos” e mudar os necessários para o subsolo, preservando fachadas e a imagem nas zonas históricas.
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As cidades querem pôr ordem nos cabos elétricos e de telecomunicações que mancham casas e deixam os centros com aspeto caótico. Na capital, as operações de retirada de fios “mortos” em postes e edifícios e a sua transferência para o subsolo já arrancaram por estes dias. No Norte, o Porto tem projetos para retirar cablagem em fachadas na Baixa e em Miguel Bombarda.
São visíveis nas fachadas lisboetas “as consequências de décadas de instalação de redes de infraestruturas de eletricidade e sobretudo de telecomunicações nos edifícios”, lamenta a Câmara, explicando que “a multiplicação de operadores de telecomunicações no mercado e a concorrência cada vez maior tornaram comuns as mudanças de operador por parte dos clientes”. “Uma das principais consequências é a instalação constante de cabos, com os anteriores a manterem-se mesmo após desligado o serviço.”