Contrato para construir linha entre Invicta e Oiã prevê só uma ponte no Douro, mas o concessionário deverá propor, agora, duas travessias.
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O primeiro troço da linha de alta velocidade entre Porto e Lisboa é para ser feito em 60 meses, ou seja, cinco anos, e terá um financiamento de 875 milhões de euros do Banco Europeu de Investimento (BEI) e de 447 milhões da União Europeia. O contrato de concessão para a construção do traçado entre a Invicta e Oiã, em Oliveira do Bairro, é válido por 30 anos (porque inclui 25 anos de manutenção) e permite avançar já com os estudos, o projeto e as expropriações.
O acordo, celebrado ontem entre a Infraestruturas de Portugal (IP) e a empresa Avan Norte - Gestão da Ferrovia de Alta Velocidade (composta pelo consórcio LusoLAV, que é formado pelas empresas Mota-Engil, Teixeira Duarte, Casais, Alves Ribeiro, Conduril e Construções Gabriel A.S. Couto), concede quatro anos para a execução da obra e mais seis meses para a fase de testes e de certificação da nova linha. Tudo isto é para concluir até 2030.