Experiência de taxista identifica como pontos negros do trânsito em Guimarães os acessos a norte, na direção de Braga, e a sudoeste, para o lado de Vizela.
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Palmilhar quilómetros atrás do volante não era nada de novo para Luís Oliveira quando, há 12 anos, resolveu mudar de vida e tornar-se motorista de táxi. Trabalhava na indústria têxtil, mas o lugar que ocupava obrigava-o a deslocações frequentes ao estrangeiro. “Cansei-me, queria uma coisa mais calma, andar por mais perto de casa”, afirma.
Encontrou a tranquilidade que procurava a guiar um táxi na cidade de Guimarães, “por regra muito calma”. As horas de ponta são curtas, das 8.30 às 9.30, de manhã, e das 17.30 às 19.00, à tarde. “No resto do dia, anda-se bem”, afirma. Na opinião deste motorista, mesmo estes períodos de maior confusão “podiam ser evitados se os carros não tivessem obrigatoriamente de passar pelo centro da cidade”.