A assembleia de credores da Ricon aprovou, esta terça-feira, a liquidação e o encerramento de três empresas do holding, em Vila Nova de Famalicão.
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O administrador de insolvência está no local, assim como os trabalhadores, que permanecem nas empresas de Famalicão para evitar a saída das encomendas e a retirada do equipamento de trabalho.
Um dos clientes da Ricon, com uma encomenda a meio, encontra-se no local.
Investidores podem salvar Ricon
O administrador de insolvência da Ricon disse haver "negociações com investidores" para "salvar as empresas operacionais" do grupo, depois de ter sido votado em assembleia de credores a liquidação das 'holdings'.
Em declarações aos jornalistas, Pedro Pidwell, no final das três assembleias de credores que tiveram lugar esta manhã no Tribunal de Comércio de Vila Nova de Famalicão, deixou a mensagem que as próximas 24 horas vão ser fundamentais para o futuro dos quase 800 trabalhadores do grupo Ricon.
"Até a assembleia deliberar a liquidação das empresas operacionais do grupo há sempre tempo de inverter o caminho, não é expectável, mas em tese... Há contactos com outros investidores, que não são da região, são nacionais e estrangeiros. Há esforços para salvar as empresas operacionais, as 4 unidades fabris", garantiu Pidwell.
Hoje, os credores da Nevag SGPS, da Nevag II SGPS e da Ricon serviços votaram favoravelmente ao encerramento e liquidação dos ativos das holdings e à cessação da atividade da atual administração, com exceção para um dos credores, que votará por escrito por não ter tido acesso ao relatório do administrador de insolvência.