A comunidade ucraniana de Coimbra celebra domingo, 24 de agosto, o Dia da Independência da Ucrânia, com diversas atividades no Mercado Municipal D. Pedro V, em Coimbra. Haverá comida típica da Ucrânia e uma demonstração com o chef Oleksandr Ogorodnik, de Kiev, assim como danças e oficinas de artesanato. Para as 18.30 horas está agendado um concerto solidário dos UHF.
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Já na segunda edição, o evento, intitulado "O Coração da Ucrânia em Coimbra", decorre entre as 11 e as 22.30 horas de domingo e, conta com o apoio da Câmara Municipal de Coimbra.
"Vai ser agridoce. Vamos celebrar, mas também vamo-nos lembrar que esta celebração é possível porque alguém está a lutar para podermos estar a vontade", afirmou Olga Filipova, da organização, na conferência de imprensa de apresentação do evento.
A programação conta ainda com uma apresentação sobre a expansão cultural e como a cultura é usada como arma. Vão ainda decorrer três iniciativas de angariação de fundos: uma para a compra de viaturas "pick-ups" para o Exército ucraniano, outra de apoio à DroneAidLisbon que constrói drones para enviar para a Ucrânia, e uma terceira a favor da Associação VeraCausa que ajuda a comunidade em Coimbra.
Celebrar a liberdade
Para Olga Filipova é importante marcar o 24 de agosto e lembrar que "a independência não é um dado adquirido". "É um dado lutado e as pessoas morrem por isso", acrescenta.
Já o presidente da Câmara Municipal de Coimbra, José Manuel Silva, mostrou solidariedade com a Ucrânia e com a associação dos ucranianos, e esperando que o dia seja de celebração da Ucrânia.
"Porque celebrar a Ucrânia é celebrar a liberdade, a democracia, a luta contra a tirania, contra os assassinos, contra o expansionismo imperialista, contra todos aqueles que não querem paz no mundo. Estaremos sempre do lado daqueles que defendem a liberdade e, por isso, só podemos estar do lado da Ucrânia", afirmou.
Para José Manuel Silva o evento de domingo é "uma boa altura" para lembrar a todos que a Ucrânia "tem direito a ser um país livre, democrático, independente, com a sua integridade territorial" e que, no século XXI, "ninguém pode aceitar que haja uma alteração pela força militar das fronteiras entre os países".