Comboio histórico regressou. “Douro é monumento que deve ser visto ao vivo”
Comboio histórico fez, sábado, a primeira de um conjunto de viagens, três por semana, que poderá estender-se até novembro, entre as estações da Régua e de Foz-Tua. Conjunto de viagens “pode ir até 55, três por semana (quarta-feira, sábado e domingo)”. Para já estão confirmadas 47.
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A felicidade está estampada no olhar de Maria José Oliveira. Sentada num banco de madeira, impecavelmente penteada e vestida de passeio, orgulha-se dos 10 netos que tem por acompanhantes. Não são de jardim os bancos castanhos que ocupam. Estão no extremo de uma das cinco carruagens do comboio histórico do Douro no arranque da campanha deste ano, entre as estações da Régua e Foz-Tua (Carrazeda de Ansiães).
Maria José tem 86 anos. É de Guimarães, tal como os 10 netos, cujas idades andam entre os 15 e os 33 anos. Como se fosse uma praxe, todos decidem que quem fala ao JN é o mais novo. Santiago Lemos desvaloriza e encara a tarefa como sendo mais “um mimo” dos primos. “Uma família unida”, orgulha-se.