Começou ontem mais uma greve na STCP, desta vez às primeiras cinco horas de serviço de cada trabalhador, que se prolonga durante dois meses, até 17 de novembro.
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A paralisação é convocada pelo STRUN - Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários e Urbanos do Norte, que reivindica aumentos salariais, entre outras melhorias das condições dos funcionários.
A STCP emitiu uma informação aos passageiros dando conta de que pode haver perturbações ao serviço, sublinhando, contudo, que "estão definidos serviços mínimos decretados pelo tribunal arbitral para assegurar serviços imprescindíveis nas áreas mais críticas". Em causa, acrescenta, estão as linhas 200, 210, 204, 205, 207, 208 e 305, no período diurno; e as 200, 204, 205, 305, 502, 600, 602, 700, 701, 702, 801, 901, 903, 906 e 907, no período noturno. "A rede de madrugada tem definição de realização de 100% das viagens em horário", sublinha a informação da STCP.
Esta greve junta-se a outra que está em vigor desde novembro do ano passado e que abrange as duas últimas horas de serviço. No início desta semana, uma outra greve de 50 horas, encheu as paragens com passageiros à espera de transporte.
A STCP já tinha referido que desde que passou para gestão municipal tem reunido com os vários sindicatos, para chegar a uma plataforma de entendimento visando a melhoria das condições dos trabalhadores, e que o STRUN foi o único a não assinar qualquer acordo em 2024.