Os comerciantes madeirenses mais afectados vão poder aceder a uma linha de crédito, de curto prazo, para repor stocks e recuperar instalações danificadas. O ministro da Economia, Vieira da Silva, desloca-se hoje à Madeira para ajustar os montantes com o Governo regional, desconhecendo-se ainda os valores a disponibilizar.
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Ignora-se o valor dos prejuízos, como disse, ontem, o ministro da Administração Interna: "É prematuro avançar qualquer número". O grosso das ajudas financeiras será para ajudar na reconstrução das infra-estruturas e na reposição da normalidade das actividades económicas.
O Governo aposta no pedido de auxílio ao fundo de solidariedade da União Europeia, tendo até já contactado com o presidente da Comissão para os procedimentos serem "desencadeados o mais rapidamente possível". No entanto, não foi decretado o estado de calamidade na região. Será necessário estimar os prejuízos a ser comparticipados, estando o Governo regional a proceder ao levantamento dos danos. O Governo deverá recorrer ao Banco Europeu de Investimento. Uma ajuda que está a ser tratada pelo ministro das Finanças.
Bruxelas solidária
Bruxelas está disposta a ajudar Portugal "no que o país achar necessário e dentro dos instrumentos disponíveis na União Europeia". A solidariedade foi comunicada, ontem, durante o Conselho de Ministros dos Negócios Estrangeiros, na capital belga.
Ao secretário de Estado dos Assuntos Europeus foram comunicadas mensagens de apoio. De resto agora cabe a Portugal avaliar o montante dos estragos causados e candidatar-se junto da Comissão Europeia ao Fundo de Solidariedade da UE, o que Portugal irá fazer assim que avaliado o montante dos danos, confirmou ontem o governante.