Comércio histórico: "Quando viemos para cá, ninguém queria as lojas da Baixa" do Porto

Felisberto Carvalho investiu mais de 100 mil euros na Casa dos Linhos e instalou uma varanda inspirada no mecanismo dos elétricos
Foto: Leonel de Castro / Global Imagens
Estabelecimentos históricos do Porto enfrentam processos de despejo devido à especulação imobiliária. Câmara diz que estão protegidos.
Suspensa no ar como um sonho, a invenção de Felisberto desliza entre o passado e o presente da Casa dos Linhos, mas talvez nunca chegue ao futuro da secular loja da Baixa portuense, que vive há dois anos com a espada do despejo apontada pelo senhorio, com a exigência de um aumento estratosférico da renda - quer receber perto de nove vezes mais do que os atuais 700 euros por um espaço que vive da venda de miudezas, e, tal como outros proprietários do centro, avançou para tribunal.
