Comunidade mobiliza-se para tentar encontrar idosa desaparecida na Feira

A idosa sofre de lapsos de memória, confusão mental e desorientação
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Continua por localizar Lígia da Silva Terra Oliveira, de 84 anos, desaparecida desde a passada quarta-feira, 26 de novembro, após ter abandonado, pelos próprios meios, o serviço de urgências do Hospital S. Sebastião, em Santa Maria da Feira. Para reforçar as buscas, a família organizou uma caminhada solidária marcada para o próximo domingo.
A idosa, residente em Oliveira de Azeméis, sofre de lapsos de memória, confusão mental e desorientação, e encontrava-se sem identificação pessoal, telemóvel ou dinheiro no momento do desaparecimento. Tem 1,57 metros de altura e olhos claros.
Segundo um novo dado apurado, câmaras de videovigilância do supermercado Mercadona, situado a cerca de 200 metros do hospital, registaram a presença de Lígia nas imediações, mas sem seguir em direção ao Lugar Cavaco. Esta informação está a ser analisada pelas autoridades.
Ainda no dia do desaparecimento, fonte hospitalar confirmou ao JN que as imagens internas permitiram verificar a saída da idosa, tendo sido de imediato acionado o protocolo previsto para estas situações, incluindo a participação às autoridades policiais.
A família, preocupada, tem recorrido às redes sociais para pedir apoio nas buscas e apela a que qualquer informação seja comunicada de imediato à PSP, GNR ou através do número 913 529 386.
Apesar dos meios já mobilizados - entre PSP, GNR e bombeiros a nível distrital - ainda não foi possível localizar a idosa. A família reforça que "toda a informação pode ser crucial".
Caminhada solidária marcada para domingo
Com o objetivo de intensificar as buscas e envolver a comunidade, será realizada uma caminhada solidária de esperança no próximo domingo, 7 de dezembro, às 9 horas, num raio de um a dois quilómetros em redor da zona onde Lígia foi avistada pela última vez.
O ponto de encontro será no Hospital S. Sebastião, em Santa Maria da Feira. A organização apela à participação de todos e recomenda que os voluntários levem telemóvel carregado, roupa confortável, colete refletor (se disponível), água e espírito de entreajuda e solidariedade.
"Quanto mais olhos atentos, maior a probabilidade de encontrarmos pistas importantes", sublinha a família, agradecendo toda a solidariedade demonstrada nos últimos dias.
