Com 38 habitantes, esta pequena aldeia do concelho de Porto de Mós, no distrito de Leiria, recebeu, este sábado, perto de 700 tocadores. Assistir estiveram, segundo as estimativas da organização, entre 15 a 20 mil pessoas.
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"Não importa tocar melhor do que aquela pessoa. O importante é tocar com ela. Somos uma comunidade". A expressão de Cátia Filipe, assessora de comunicação, traduz o espírito que se vive no encontro anual de concertinas da Barrenta, aldeia do concelho de Porto de Mós, com 38 moradores que, este sábado, acolheu cerca de 700 tocadores. A assistir, estiveram, segundo estimativas da organização, entre 15 a 20 mil pessoas.
Passavam poucos minutos das 14 horas, o horário apontado para o início do evento pela organização, da qual faz parte Cátia Filipe, e já se ouviam concertinas um pouco por todo o lado. Nos parque de estacionamento improvisados em terrenos cedidos pelos moradores, nas ruas, nas entradas das garagens das casas ou ao lado das barracas de venda de cerveja improvisam-se desgarradas e ultimam-se os ensaios para a atuação num dos dois palcos do evento, montados no centro da aldeia. "Ao chegar, os grupos fazem o chek-in e o sistema atribui-lhes o horário para atuar. Têm oito minutos para tocar", explica Cátia Filipe.