A dias da Queima, lojistas reduzem margens de lucro para fazer face ao aumento de casas de vestuário universitário. Há quem registe quebras de 60% no negócio.
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Na semana que antecede a Queima das Fitas, são as raparigas as que mais compram o traje, porque são também em maior número nas faculdades. Com os fatos a custarem entre os 120 e os 220 euros, a concorrência entre lojas é muita e a solução passa por os lojistas reduzirem a margem de lucro.
São 10.30 horas e a loja Capas Negras, na Praça da República, no Porto, já está numa roda-viva. Há quem escolha emblemas para oferecer aos colegas de cursos, há quem só lhe falte comprar a pasta para pôr as fitas, há quem já esteja a levantar o traje e outros que ainda estão a encomendar. O telefone não pára de tocar. "Sim, sim, pode vir, porque neste momento ainda temos", responde uma das funcionárias, enquanto outra entrelaça um grelo com as cores amarela e cinzenta, contando que "muitos alunos só no último ano é que decidem comprar o traje, a pedido da avó ou da mãe".