O condutor que, na noite de domingo, atropelou mortalmente Carolina Carraça, em Beja, acusou 2,04 g/l de álcool no sangue e foi constituído arguido, ficando com a medida de coação mínima de termo de identidade e residência.
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A mulher de 66 anos morreu, na noite de domingo, na Avenida Comandante Ramiro Correia, em Beja, após ter sido atropelada por um carro, quando atravessava a rua para regressar a casa. A vítima, enfermeira no Hospital de Beja, vivia num prédio naquela avenida, que fica a dois metros da passadeira onde se deu o atropelamento. O acidente ocorreu cerca das 20.20 horas, quando o veículo colheu a vítima, projetando-a vários metros.
A mulher foi transportada para o Serviço de Urgência do Hospital de Beja por uma ambulância dos Bombeiros Voluntários da cidade, acompanhada pela viatura médica de emergência e reanimação (VMER), acabando por morrer. O condutor do veículo foi levado para a esquadra da PSP a fim de ser submetido a testes de alcoolémia, tendo-lhe sido detetado o valor de 2,04 g/l de álcool no sangue.
A Avenida Comandante Ramiro Correia é uma das artérias de Beja onde se circula com maiores velocidades apesar da limitação de 30 kms/hora, imposta por limitação no pavimento face à existência do Centro Escolar de Santiago Maior.
Por diversas vezes, moradores da zona marcaram presença em reuniões de Câmara exigindo a colocação de passadeiras elevadas, como forma de garantir "a acalmia do trânsito automóvel" e reforçar "a segurança de peões no atravessamento de uma via com grande volume de tráfego". Mas nenhum dos últimos quatro Executivos do Município de Beja atendeu às reclamações dos munícipes.