Os doces de Amarante vão passar a ser "fiscalizados". A responsabilidade é da Confraria do Doce Conventual de Amarante, que foi formalmente constituída nos claustros do Convento de S. Gonçalo, onde decorreu a Feira dos Doces Conventuais.
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O certame acabou ontem. No primeiro claustro do convento houve lérias, papos de anjo, trouxas d´ovos de Amarante, o vos moles de Aveiro e doces de amêndoa da Torre de Moncorvo, entre outras iguarias susceptíveis de deitar por terra qualquer dieta.
Aproveitando a ocasião, a Associação Empresarial de Amarante (AEA) formalizou a constituição da Confraria dos Doces de Amarante. O objectivo é claro: defender a tipicidade do produto. "A doçaria conventual de Amarante tem condições para ser um factor de atractividade único na região, complementando a oferta turística da cidade, tão associada à cultura e ao património", referiu Luís Ribeiro, presidente AEA.
Nesse contexto, foi iniciado há alguns meses um trabalho de compilação das raízes do doce conventual de Amarante, recuperando as antigas receitas e os métodos tradicionais de confeccção. Seguir-se-á a certificação das várias confeitarias da cidade que preparam os seus doces de forma tradicional.