Residentes de condomínio na Constituição, no Porto, denunciam "situação insuportável". Há cenas de violência.
Corpo do artigo
Barulho pela noite dentro, cenas de violência, vidros espalhados pelo chão e, até, fezes e urina à porta de alguns estabelecimentos. Os moradores de um condomínio no entroncamento das ruas da Constituição e de Visconde Setúbal, junto à Praça do Marquês, estão desesperados com o inferno em que vivem, devido ao funcionamento de um conjunto de bares nas galerias do empreendimento. Dizem sentir-se inseguros e lamentam ter perdido "o direito ao descanso". O calvário começa a meio da semana e só termina ao domingo, período em que normalmente os bares estão abertos. O JN tentou ouvir, sem êxito, os responsáveis dos estabelecimentos em causa.
Os nomes dos queixosos que aceitaram falar ao JN são fictícios, porque há o receio de represálias. Mário afirma que os problemas surgiram "há cerca de um ano", com a abertura de novos bares. Os moradores fazem queixa regularmente. A Câmara do Porto admitiu que algumas das fiscalizações registadas nestes espaços de animação noturna estão relacionadas com reclamações de ruído.