O ex-deputado na Assembleia da República e atual conselheiro nacional do PSD Firmino Pereira entende que a isenção de portagens na Circular Regional Externa do Porto (CREP) não deve limitar-se aos camiões, mas "a todo o tipo de veículos".
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Só dessa forma a A41 servirá "a função para que foi construída", ou seja, aliviar o congestionamento diário da VCI, explica. Assim, o social-democrata "exige" ao ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, que inclua esta proposta mais abrangente "no âmbito das medidas para mitigar o grave congestionamento na Via de Cintura Interna do Porto" a apresentar "brevemente".
"Circular na VCI atualmente é uma tortura e um desespero para as pessoas no seu dia a dia", observa, considerando que "não é compreensível que todas as autoestradas que circundam o Porto tenham portagens como a A4, A29 e a A41".
Firmino Pereira assegura que "enquanto deputado na Assembleia da República fez vários apelos ao Governo para que a A41 fosse uma autoestrada não portajada aliviando a saturada e muito congestionada VCI do Porto, reduzindo dessa forma o atravessamento de longo curso nesta via que deve ter uma característica mais urbana".
O também ex-vice-presidente da Câmara de Gaia deixa críticas àquela autarquia por só agora ter "defendido a abolição dos pórticos na ex-SCUT A29" e por entender que a gestão socialista do município "pouco ou nada" fez para "encontrar soluções que reduzissem o trânsito na VCI".
Conforme noticiou o JN, o Governo e as autarquias já chegaram a um entendimento quanto a medidas a tomar para aliviar o trânsito na VCI, estando o anúncio das soluções apontado para breve. Um dia depois do JN ter revelado o acordo, o presidente do Conselho Metropolitano do Porto adiantou que uma das propostas passará pela isenção de portagens na A41 para os camiões. Eduardo Vítor Rodrigues, que falava na cerimónia de escritura da nova empresa Transportes Metropolitanos do Porto, que entre outras funções vai gerir a atividade da rede Unir, escusou-se a avançar com outras medidas que foram acordadas, assinalando que essa divulgação compete ao Governo.