Conservatória de Mirandela esteve três meses sem passar registos de óbito por falta de pessoal

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Registos e do Notariado considera que a situação “é a falência do próprio Estado”
Foto: Fernando Pires
As agências funerárias da cidade tiveram de se deslocar às conservatórias de outras localidades. Sindicato diz que dos 15 profissionais previstos no mapa de pessoal só 3 é que estão ao serviço. Situação foi reposta depois de pedido de esclarecimento para reportagem.
A denúncia chega através das agências funerárias. Entre meados de julho e meados de outubro, a Conservatória dos Registos Civil, Predial, Comercial e Automóvel de Mirandela não passou qualquer registo de óbito, alegando falta de recursos humanos e obrigando as cinco funerárias a deslocar-se a concelhos limítrofes, nomeadamente a Valpaços e Macedo de Cavaleiros, para poderem obter o registo de óbito e dessa forma dar seguimento ao processo burocrático que as famílias têm obrigatoriamente de formalizar.
