Conservatória de Mirandela esteve três meses sem passar registos de óbito por falta de pessoal
As agências funerárias da cidade tiveram de se deslocar às conservatórias de outras localidades. Sindicato diz que dos 15 profissionais previstos no mapa de pessoal só 3 é que estão ao serviço. Situação foi reposta depois de pedido de esclarecimento para reportagem.
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A denúncia chega através das agências funerárias. Entre meados de julho e meados de outubro, a Conservatória dos Registos Civil, Predial, Comercial e Automóvel de Mirandela não passou qualquer registo de óbito, alegando falta de recursos humanos e obrigando as cinco funerárias a deslocar-se a concelhos limítrofes, nomeadamente a Valpaços e Macedo de Cavaleiros, para poderem obter o registo de óbito e dessa forma dar seguimento ao processo burocrático que as famílias têm obrigatoriamente de formalizar.
Foram dezenas de óbitos que tiveram despesas suplementares para as agências que naturalmente foram repercutidas na fatura a apresentar às famílias.