O Tribunal Constitucional indeferiu a reclamação apresentada por Joe Berardo relativamente à ordem de demolição de um anexo com uma casa de banho na cobertura de um edifício na Avenida Infante Santo, em Lisboa. Já esta sexta-feira, o comendador disse ao JN que "tudo estava resolvido", mas remeteu para o seu advogado mais explicações.
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A história remonta a 1999, quando Joe Berardo terá feito obras numa parte comum do edifício Embaixador, na Avenida Infante Santo, mandando fechar varandas e parte do terraço, para construir um WC com vista para o Ministério dos Negócios Estrangeiros. Tudo, alegadamente, sem pedir a autorização dos respetivos condóminos, nem à Câmara Municipal de Lisboa.
Em 2008, o comendador terá procedido à impermeabilização da cobertura, dando origem à queixa de um vizinho do prédio.
Segundo o jornal "Público", em novembro do último ano, um tribunal de primeira instância condenou Joe Berardo a demolir a estrutura que ocupou varandas e terraço. Dizia que, para alterar o título constitutivo da propriedade horizontal, o empresário tinha de contar com a aprovação de dois terços dos condóminos deste prédio de fachadas revestidas a mármore.
Berardo recorreu para o Constitucional, mas os juízes terão indeferido a proposta.
Esta sexta-feira, o comendador mostrou-se tranquilo com as últimas notícias e disse ao JN que "estava tudo resolvido". Remeteu, no entanto, pormenores para o seu advogado. Contactado o escritório deste, foi dito que o mesmo estava de férias.